- Docente: Prof. Plínio Sousa
CURSO — A VIDA INTELECTUAL
A vocação intelectual cristã não admite o “mais ou menos”, todos nós que assumimos a posição de um intelectual temos, obrigatoriamente, de nos entregar completamente. Consagrada ao Deus da verdade em sua totalidade, a nossa vida é dEle em todas as situações que ela integra. O primeiro e maior objetivo de um intelectual cristão, é glorificar a Deus, fornecendo uma educação teológica rigorosa e sólida que desafie a Igreja intelectualmente, produzindo assim, servos de caráter piedoso. E, o segundo e não menos importante, é persistir por toda uma vida sendo santo e sincero diante de Deus (Efésios 1:4 – 6), crescendo alegremente pelo sofrimento por meio da fé, praticando continuamente boas obras e legando para as próximas gerações um bom testemunho cristão, isto é, sendo fiel até a morte por quem afirmamos seguir, Jesus Cristo (Romanos 10:10) (SOUSA).
- Docente: Prof. Marcos Frade
- Docente: Prof. Fernando Corrêa Pinto Maciel
- Docente: Prof. Plínio Sousa
ESCOLA DE FILOSOFIA
A Filosofia, em sua essência, não se apresenta como mera continuidade das tradições sapienciais do passado; ao contrário, configura–se, em muitos aspectos, como uma insurgência contra elas. Ainda assim, é inegável a profunda influência que exerceu sobre a Teologia cristã ao longo dos séculos. Conceitos como natureza, substância e pessoa, fundamentais para a formulação das doutrinas da Trindade e da União Hipostática, provêm do vocabulário filosófico — não se encontrando, stricto sensu, nas Escrituras. Historicamente, porém, a Filosofia tem sido conduzida por fundamentos estranhos à fé cristã, o que exige do discípulo de Cristo vigilância e discernimento. Fomos chamados a fazer “todas as coisas para a glória de Deus” (1 Coríntios 10:31), e isto inclui, por certo, o filosofar. A pergunta primeira que deve guiar o cristão ao adentrar este estudo é: — “Como isto se relaciona com Cristo?” — pois “todas as coisas foram feitas por Ele” (João 1:3). Nesta Escola, compreendemos que uma autêntica Filosofia cristã não pode fundar–se apenas sobre os fatos (situacional), mas deve submeter tais fatos às normas divinas (normativo), e reconhecê–los à luz das faculdades humanas (existencial). Tal Filosofia, iluminada pela revelação, evita os extremos do realismo e do nominalismo, confessando um Deus uno e trino — onde não há semelhança sem diferença, nem diferença sem semelhança. A revelação possui sobre a Filosofia o direito de veto; não se submete à razão, mas a governa. Reunimos, pois, nesta Escola, a herança clássica à luz do fundamento reformado, reconhecendo, com Tomás, que a Filosofia é “a disciplina da qual a razão humana é suficiente”, ao passo que “a Sagrada Doutrina é o saber recebido por revelação”. Ecoamos Aristóteles: — “Todos os homens, por natureza, têm desejo de saber”; e, com Sócrates, afirmamos: — “A vida não examinada não vale a pena ser vivida”. Aqui, examinamos a vida — mas sempre à luz da Palavra de Deus.
Duração: 1 ano.